Sei que ele mora no campo, que trabalha poucas horas, que tem uma filha pequena e o quanto ele odeia gurus do marketing.

Ele trabalha com email e copywriting, mas não aqueles que fazem o perpétuo ou o lançamento, ou que precisam muito das redes fossiais, como chama.

Ele não acha que precisamos trabalhar e dar o sangue 24h por dia, acha que existe vida e que precisamos desse equilíbrio, de um trabalho que te permita isso.

Em alguns emails, acabei conhecendo essa pessoa, o cara do email, vamos dizer.

Gosto bastante dele e isso é um pouco do que sei sobre ele.

Foram mais de 600 emails em 2 anos.

Nos 3 dias após ter comprado um ebook baratinho dele, ele me mandou 2 emails por dia.

Depois de um ano mais ou menos, comprei um curso dele também. Nunca vi foto da família dele, mas tenho uma imagem na minha cabeça. E eles são felizes porque vivem fora dessa vida que a gente tá mais acostumado, de trabalhar 500h e aguardar o final de semana para viver. Isso se não estiver cansado demais.

Ele achou uma área para trabalhar, não criando nada do zero, mas observando o que faziam lá fora e adaptando para o nosso cenário e consegue viver essa vida de equilíbrio.

É só uma pessoa mais centrada nas coisas importantes da vida.

Em poucos emails, consegui conhecer um pouco dele e posso dizer que confio no cara. Como nunca escrevi de volta para ele, ele só sabe que comprei 2x algo que ele vendeu.

Tenho outros cursos, ebooks e materiais digitais que comprei e nenhum deles sinto que tenho um “relacionamento" mais próximo quanto o dele.

A maioria dos que recebo, parece que cai num fluxo de email marketing que parece Frankenstein.

Olho o remetente e não sei dizer do que se trata ou porque recebo esses e-mails. Alguns esqueço até ter comprado algo.

Email de ferramentas, como SaaS, não tenho vontade de abrir. Legal que tem novas features, mas é difícil querer abrir elas no dia a dia, porque nem toda feature me interessa.

Mesmo chegando na minha caixa prioritária parece que coloquei um bloqueio em cima “não leia". E é engraçado que a gente segue aprendendo conforme precisa.

Mas o que isso me abriu os olhos foi que, não existe um padrão no mercado, a maioria realmente não faz. Não se importam ou não tem o tempo e/ou pessoas para fazer isso.

Se a recompra é algo que deixam ao acaso, imagina se fosse investido para que isso acontecesse?

Dê uma olhada na sua caixa de entrada, pesquisa por uns 2 produtos que você comprou recentemente, olhe quem te enviou e veja os emails que eles te enviaram… O que eles te dizem?

Algum deles você conhece de cabeça, porque lê os emails sempre?

Você é fã de alguma dessas empresas?

É exatamente sobre isso que sai o meu ebook, na semana que vem. Sobre como usar emails com fundamentos do Copywriting e Customer Experience, para você criar um relacionamento melhor com seus clientes e vender mais.

Um abraço,

Dance, mesmo que na sua mente. 👣

Ana Miwa